Hérnia discal acomete 2 a 3% da população mundial.
Muitas vezes o primeiro impulso é, erradamente, pensar em cirurgia. Porém devemos entender que 90% dos casos o tratamento é conservador.
As regiões mais acometidas são L4,L5 ou L5,S1, isso porque são regiões que tem maior descarga de peso, e também são regiões que sofrem muita influência de postura de ossos ilíacos do quadril.
Em segundo lugar a maior incidência são as hérnias cervicais e as torácicas são as mais raras.
Devemos entender que a hérnia discal é efeito e não causa!
Desequilíbrios de uma forma geral, físico, nutricional, postural, ambiental, etc, são fatores que podem ocasionar hérnias, também tem os fatores traumáticos.
Outro fator a se pensar é que muitas das dores na sua coluna NÃO relacionam com a hérnia discal, devemos saber que o processo de desenvolvimento da hérnia leva tempo e não acontece de uma hora para outra, e muitas vezes a dor vem de anos.
30 a 60% das pessoas que tem hérnia discal não tem sintomas, ou apresentam outro sinal.
De modo geral hérnia discal, na grande maioria não necessita de intervenção cirúrgica, pois ela pode existir sem agredir nervos ou outros tecidos, e não limitar a mecânica da sua coluna.
Por isso o osteopata deve avaliar mecânica, sintoma, tipo de hérnia e devolver a mobilidade das estruturas e tecidos envolvidos. Indicando tratamentos complementares para manter sua coluna forte e flexível, sem a necessidade de uma intervenção invasiva, que nem sempre vai resolver o problema. Porque como já mencionado, nem toda hérnia causa dor, essa dor pode vir de lugares que você nem suspeitaria.
Procure sempre um profissional qualificado! Hoje existem muitos tratamento eficazes para a dor.