Inúmeras mulheres hoje sofrem com essa benditas que insistem em aparecer. Mas você sabia que não há necessidade para isso?
Vamos enteder um pouco mais sobre como ela surge e como trata-lá.
Vários fatores podem contribuir para o desenvolvimento de cólicas menstruais.
Primeiramente devemos entender que desmenorréia é a dor e/ou mal estar nos dias que antecedem o período menstrual ou durante o período. A dor tem uma característica surda e difusa ou do tipo cólica, há uma variação na localização da dor, em algumas mulheres a dor é abdominal, outras na coluna lombar, nas pernas sendo acompanhados de outros sintomas como dor na cabeça, diarreia, náuseas, tonturas, irritabilidade, as vezes a dor do ciclo menstrual vem associando todos esses sintomas descritos.
Muitas mulheres procuram auxílio clínico e após vários exames constata-se que os ovários e útero estão dentro dos limites na normalidade não apresentando nenhuma patologia, porém apresentando dor e sendo tratado via analgésicos, mesmo sabendo que ação de medicamentos serve apenas para minimizar a dor e mascarar o problema.
Apesar de ser comum não podemos acreditar que a dor no período menstrual é normal, podemos afirmar que com base em estudos mecânicos e fisiológicos do corpo que DOR não é normal.
Claro que devemos levar em consideração algumas patologias como endometriose, ovários policísticos, fibromas, que mudam a fisiologia normal dos órgãos e pode acabar causando essa dismenorréia. Mas em condições normais se há dor e não há patologia é porque existe alteração na mobilidade uteria, trompas, ovários, ou alterações em tecidos musculares, fasciais e nervosos envolvidos.
Em uma visão osteopática a cólica menstrual é resultado de um desequílibrio mecânico, vascular, endócrino ou neurológico, alterando o funcionamento dos ovários e útero, influenciando na circulação sanguínea, desregulando a condução de impulsos elétricos e também alterando o funcionamento endócrino desregulando o eixo hipotálamo, hipófise e ovário.
-Em uma visão mecânica é fundamental que o alinhamento da cintura pélvica gere um equilíbrio na musculatura pélvica .
-Ajuste em coluna lombar, sacro, cóccix , favorece melhorar na vascularização, e melhora na relação nervosa para órgão.
-Equilíbrio muscular facilita a mobilidade do útero e ovário para melhorem o grau de contração.
-Cicatriz também pode diminuir essa mobilidade uterina, causando dores.
-Ptose intestinal pode comprimir útero e ovário, não deixando o mesmo trabalhar durante o período.
-Alterações cranianas que podem alterar a função da hipófise e gerar um desequilíbrio hormonal.
A osteopatia pode atuar na regulamentação do SNA (Sistema nervoso autônomo), subdividido em simpático localizado de (T1 até L2), e o parassimpático localizado no (crânio e sacro), tratando os desequilíbrios, para melhorar o funcionamento do órgão.